segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vivência Híbrida - A experiência Tecno-eco-social com o Toyota Prius.

Sugestão de Matéria: SEAGRO.


Cenário virtual, economia real: 22,2 km/l no ciclo urbano

Marcio Ishikawa
Quatro Rodas - 11/2011

No estacionamento do McDonald’s, parade quase obrigatória no Dia das Crianças para quem tem filhos, um pai me abordou assim que parei o carro. Mal abri a porta, ele questionou se eu trabalhava na Toyota. Nem tive tempo de dizer que sou jornalista. "Bonito, ele. É o Fit da Toyota? Não... é maior!", emendou, empolgado. "E mais bonito", completou, após rodear o carro. Expliquei que era o Prius, carro híbrido, com um motor a combustão e outro elétrico, que trabalham em sincronia.

O Prius foi o pioneiro do gênero (surgiu em 1997) e o modelo que avaliamos é da terceira geração. Ele oferece baixo nível de emissão e faz a alegria do motorista na hora de abastecer. Em nosso teste, ele atingiu 22,2 km/l no ciclo urbano e 16,7 no rodoviário. Sim, o Prius consome (muito) menos combustível na cidade que a 120 km/h em uma estrada. Isso acontece porque no trânsito o motor elétrico de 40 cv é bem mais atuante. Ele é responsável por tirar o veículo da inércia e, se o motorista acelerar gradativamente, movimenta o veículo sozinho até os 40 km/h. E a carga da bateria é garantida pelo próprio anda e para do trânsito, já que o sistema regenerative carrega as baterias nas desacelerações e frenagens.

O motor a combustão, um 1.8 de 98 cv, não possui as tradicionais correias auxiliares. Compressor do ar-condicionado, bomba de água e assistência elétrica da direção são alimentados pela bateria do sistema híbrido. A transmissão do tipo CVT também contribui na redução do consumo. Mas a empolgação do rapaz no estacionamento mostrou que o Toyota Prius atrai os olhares também por outros motivos. Ele ficou encantado com o vidro traseiro que acompanha o corte vertical da carroceria e, após uma rápida espiada, fez cara de quem gostou do interior. Como foi correndo apartar uma briga entre as três crianças que o aguardavam em seu carro, não viu mais detalhes. Uma pena. Ele teria conferido um interior bastante confortável, com desenho moderno e ótimo acabamento.

De cara, chama atenção o painel central, que, além das informações básicas do veículo, exibe o "Eco-Monitor", que mostra detalhes do sistema híbrido, como o fluxo de energia entre a bateria, os dois motores e a tração do veículo, além de páginas com o histórico de consumo e o indicador do sistema híbrido. Este último item - que também pode ser exibido no head-up display, com a informação da velocidade - mostra em tempo real se o motorist está usando o acelerador de forma eficiente. Para mim, pelo menos, esse moderno "econômetro" foi um excelente incentivo para dirigir de forma mais eficiente e, por consequência, poluir e consumir menos. É um efeito exatamente oposto ao provocado por um Civic Si ou um Mini John Cooper Works, em que você precisa se policiar para não ultrapassar os limites de velocidade. No Prius, você aprende a acelerar de forma gradativa e a aproveitar a inércia do veículo para carregar as baterias.

Voltando ao interior, o console central elevado e vazado tem seu charme, além de deixar bem à mão a alavanca de câmbio e os botões do modo de condução. Há três modos: o EV (elétrico) é para pequenos percursos em baixa velocidade, com autonomia de até 1 km, com a bateria cheia; Eco, para trânsito pesado, que muda a calibragem do acelerador para obter respostas mais suaves; PWR (Power), que prioriza performance e pode ligar os dois motores, como numa ultrapassagem.



Fonte de Pesquisa:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/experiencia-tecno-eco-social-toyota-prius-646681.shtml

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