Elas serviram de inspiração para a teoria evolucionista de Charles Darwin e sofreram com a caça predatória. Foram, inclusive, consideradas extintas. Pois, agora, atartaruga de Galápagos, no Equador, pode ter sido reencontrada em uma região remota das ilhas. Ao que parece, longevidade não falta à espécie de tartaruga-gigante Chelonoidis elephantopus, cuja característica principal é viver por mais de cem anos e pesar até 900 quilos.
Uma análise genética realizada em 1.600 quelônios que vivem em encostas vulcânicas da Ilha Isabela detectou a assinatura genética da espécie C. Elephantopus em 84 animais. Isso significa que o pai ou a mãe desses exemplares tinha “puro sangue”, ou seja, era da raça considerada desaparecida.
Foram detectadas 13 variações da espécie, o que indica que o gene puro da raça ancestral ainda pode ser encontrado nos indivíduos analisados. A verificação foi feita por pesquisadores da universidade americana de Yale, e divulgada em artigo da revista científica “Current Biology”.
Segundo divulgado pelo G1, o principal autor da investigação científica, Ryan Garrick, afirmou: “É o primeiro relatório de redescoberta de uma espécie por meio de rastreamento genético seguindo as pegadas deixadas no genoma de seus descendentes híbridos”. Com a detecção desses animais híbridos (nascidos após o cruzamento de diferentes espécies), os cientistas terão a chance de ressuscitar a tartaruga-gigante considerada extinta. E viva a vida selvagem.
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